Abaixo, parte do corpo docente do IDP que pertence ao Gilmar Mendes: mais da metade dos ministros do STF está aqui. O Jobim também está nessa boquinha:
Gilmar Mendes (Ministro do STF e atual presidente do STF);
Eros Grau (Ministro do STF);
Cezar Peluso (Ministro do STF);
Carlos Alberto Direito (Ministro do STF e da Opus Dei);
Carlos Velloso (Ministro do STF);
Ayres Britto (Ministro do STF),
Marco Aurélio Mello (Ministro do STF);
Cármen Lúcia (Ministra do STF);
Nelson Jobim (Atual ministro da defesa);
Fonte:
http://www.idp.org.br/web/idp/content/index/id/101Estes mesmos juizes foram responsaveis por julgar o habeas corpus concedido por Gilmar Mendes, em favor de Daniel Dantas.
Além de saírem em defesa do presidente do STF, os ministros chamaram De Sanctis de autoritário, insubordinado e insolente. O relator do processo, ministro Eros Grau, chegou a dizer que os magistrados não podem atuar como bandidos.
- Contra bandidos, o Estado e seus agentes atuam como se bandidos fossem, à margem da lei. Juízes que arrogam a si a responsabilidade por operações policiais transformam a Constituição em um punhado de palavras bonitas rabiscadas num pedaço de papel sem utilidade prática - afirmou.
O único voto contrário ao habeas corpus foi do ministro Marco Aurélio Mello. Ele fez fartos elogios a De Sanctis e ironizou o voto de Eros, que classificou como "muito agradável ao paciente" (Dantas).
- O juízo de valor sobre as condutas do investigado (Dantas) vinculou-se a fatos concretos. Não houve desrespeito à decisão de Vossa Excelência - disse, referindo-se a Gilmar.
O ministro lembrou ainda um diálogo interceptado pela PF em que Hugo Chicaroni, assessor de Dantas, dizia estar certo de que o banqueiro resolveria seus problemas com
facilidade no STF.
- Temos elementos calcados em diligências realizadas após a prisão temporária condizentes, ao meu ver, com a prisão preventiva - destacou Marco Aurélio.
Prevaleceu, porém, a visão de que Dantas merecia receber o habeas corpus. Além de Eros Grau e Celso de Mello, votaram pelo habeas corpus os ministros Menezes Direito, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Carlos Ayres Britto, Cezar Peluso, Ellen Gracie, e o presidente da Corte, Gilmar Mendes.
Eros Grau elogiou a liminar de Gilmar Mendes.
- Foi de um acerto irrepreensível, que eu não teria feito melhor. Querem nos intimidar, mas não conhecem a nossa história - completou.
Antes do início do julgamento do mérito, como é praxe nos tribunais, foi concedida a palavra para o advogado de Dantas, Nélio Machado. Em um discurso acalorado, Machado antecipou boa parte dos argumentos que seriam acolhidos e repetidos, mais tarde, pelos próprios ministros.
Em meio à sua argumentação, Machado levantou novamente a suspeita de grampo contra o ministro Gilmar Mendes e contra ele próprio, criticou a imprensa - mais especificamente os jornalistas Paulo Henrique Amorim e Luís Nassif, que chamou de "jornalistas de aluguel" - e a tentativa da justiça paulista de fazer uma conexão entre as investigações da Satiagraha e a tentativa de suborno de um agente federal da operação.
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Fui pesquisar o tinha dito o tal acessor de Dantas. Aqui está:"Ele (Dantas) se preocupa com hoje, com hoje. Lá pra cima, o que vai acontecer lá... Ele não tá nem aí. Porque ele resolve. STJ e STF... ele resolve. O cara tem trânsito político ferrado." - Hugo Chicaroni, acessor de Dantas, em uma gravação na qual ele fala sobre a "facilidade no STF".
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Dito e feito: Daniel Dantas está solto, o juiz que tentou condená-lo vai perder o caso, e o delegado que ousou investigá-lo vai ser preso.
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Comentário Óbvio: parece até que a corrupção invadiu o Supremo...