"Veja só que horror está acontecendo na Educação de Sp e a compra desenfreada de softwares Microsoft pela FDE em licitações pra lá de estranhas. Será que aquilo tudo é necessário pra fazer funcionar a educação? Quase cem milhões em software de que? Não teria outra opção no gov. Serra?" (Fonte: Blog do Nassif)
É claro que teria opção. OpenOffice no lugar de Office; Linux no lugar de Windows. Nem que fosse para ganhar poder de barganha, na hora de negociar com a Microsoft. Mas parece que o Governo do Estado de São Paulo não tinha como objetivo obter o maior preço...
"Não é moleza montar um parque temático da Microsoft como faz tão bem o Estado de SP em suas dependências. Obedecendo a regra para nós somente o melhor, o mais caro, mais complicado a FDE exige o tal enigmático certificado Advanced Infraestructure (sic) Solutions – num Inglês de novela das seis. Muito "difícil" obter o título. Mais difícil ainda é saber quem são as empresas certificadas e "escolher" uma entre milhares. (...)
Detalhe: quem certifica as empresas é a própria Microsoft e, portanto, ela é quem na prática indica qual será a empresa com "competência para implantar e fazer a manutenção de seu software".
Quanto ao CRM Dynamics Microsoft, o Estado já o tinha, de fato; portanto não era uma promessa vã. Para realizar a façanha do call center, idealizado desde meados de 2008, a FDE resolveu comprar software aos borbotões e muito específicos, da eterna Microsoft. (...)
Os CRM (Dyn Crm Pro Svr All Lng Lic/Sa Pack Mvl e Dyn Crm Pro Svr All Lng Lic/Sa Pack Mvl 5 Clt) vieram em meio a uma paulada de outros programas, conforme o Edital, assinado por João Thiago de Oliveira Poço (Diretor de Tecnologia da Informação), e Magda Moura Motta Nieto (Gerente de Sistemas de Informação). (...)
Não vemos em DO o valor da negociação, nem aproximado, já que a empresa "ganha" por software instalado. Por outro lado, no site Pregão temos que o Valor Total (geral) Negociado é de R$ 2.796.848,34 – mas isto não é verídico. No site Pregão as quantidades são diversas das que aparecem em DO e no Edital, pois no Pregão são consideradas as quantidades mínimas, no DO as quantidades máximas – o correto. Portanto o valor do negócio no site Pregão não pode ser aquele que consta. Antes fosse."
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