"A 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de janeiro negou, na quarta-feira, o recurso do Grupo Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas, contra a sentença de primeira instância que havia condenado a empresa a indenizar a juíza Márcia Cunha de Carvalho, da 2ª Vara Empresarial, em R$ 100 mil, por danos morais. Além de negar o pedido do Opportunity, a Justiça elevou o valor da indenização para R$ 200 mil. A magistrada alega que sofreu perseguição do grupo após proferir decisão contrária aos interesses do banco de Daniel Dantas.
A decisão de Márcia Cunha foi proferida na época em que Dantas buscava o controle do grupo Brasil Telecom, empresa de telecomunicações surgida com a privatização da antiga Telebrás. A partir daí, segundo os desembargadores do TJ, Márcia sofreu uma série de ataques pessoais como forma de retaliação.
"O que se extrai dos autos é que, alegando o exercício regular do direito de petição, o réu empreendeu uma verdadeira caçada contra a autora. Feriu-lhe, quase letalmente, sua dignidade", escreveu o relator do processo, desembargador Gilberto Rêgo, na decisão.
Ainda de acordo com o desembargador, ficou claro, após a análise dos autos, que o verdadeiro objetivo do Opportunity era tirar a magistrada da instrução e julgamento de um processo, que envolve cifras bilionárias. "A real intenção do réu não era a preservação de princípios do direito, mas sim, criar uma nuvem de fumaça para desvirtuar as atenções do caso em julgamento e concentrá-las na pessoa da julgadora, atacando a sua honra, com reflexos na própria Magistratura", finalizou." (Fonte: Terra)
Observe a semelhança com o que aconteceu com Protógenes Queiróz (perseguido e afastado), na qual a VEJA teve um papel fundamental, e agora com o juiz De Sanctis (perseguido internamente, mas ainda não afastado).
Leia o post abaixo, para saber mais sobre a recente perseguição a De Sanctis. Gilmar Mendes permanece em silêncio, e o corregedor André Nabarrete faz o jogo sujo.
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