"O blog da Petrobras gerou pânico na imprensa escrita e na TV. Vários editoriais foram escritos sobre o assunto, em sua maioria atacando a Petrobras.
A ficha caiu.
Empresas descobriram que precisam se comunicar rapidamente com seu público em momentos de crise, como o da crise de 2008. (...)
No caso da Petrobras, a celeuma fica então restrita a dois pontos.
1. Pode a Petrobras "furar" a Folha de São Paulo, publicando as "perguntas" formuladas pela Folha, com as devidas respostas?
A Folha mandou email com perguntas específicas, e a Petrobras as respondeu mas as colocou imediatamente no blog. (em parte para assegurar que a Folha publicasse exatamente o que enviaram, o que nem sempre acontece).
A questão portanto é se existem direitos autorais sobre perguntas? A rigor, sim.
Por outro lado, no caso da Petrobras, as perguntas estavam no ar. Eram previsíveis. Sempre são. No caso de um crime, existem direitos autorais para a pergunta "onde o sr. estava no dia do crime? "?
A outra questão é se o Blog da Petrobras, ou de qualquer empresa, será mais ou menos fiel do que o relato de um jornalista?
Normalmente se imagina que não, que empresas serão menos fieis aos fatos.
Mas quem disse que é do interesse da Petrobras, ou qualquer empresa, mentir? (...)
O que não se aplica para a imprensa, com seu o viés conhecido, sua ânsia de ver sangue e vender jornal." (Fonte: Stephen Kanitz)
2009-06-16
Stephen Kanitz: blog da Petrobras gerou pânico na imprensa
Excelente análise de Stephen Kanitz, agora que a poeira comeca a assentar:
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Até que ponta a imprensa quer resguardar os direitos autorais sobres perguntas?
ResponderExcluirNão será medo de perder o "monopólio" da informação?