2009-12-27

OLPC anuncia novo tablet PC

"A organização sem fins lucrativos OLPC (One Laptop Per Children) acaba de anunciar o desenvolvimento de um novo tablet PC, com custo “bastante inferior a $100″. A produção está prevista para 2012.

Mr Brouwer afirma que, devido ao ritmo da mudança tecnológica, e o custo decrescente dos eletrônicos, ele imagina que o projeto pode ser vendido por 50 a 70 euros.

Ele afirma que governos poderiam pagar ao longo dos anos, permitindo aos alunos ter um laptop por menos de 1 euro por mês." (Fonte: BBC)


Por não ter como finalidade o lucro, a OLPC foi capaz de ir contra a maré do mercado de tecnologia. Ao invés de produzir computadores cada vez mais complexos, para manter altas margens de lucro, ela desenvolveu um laptop pequeno, resistente, e de baixo custo — inaugurando, efetivamente, o mercado dos netbooks.

Considerem que todas as obras artísticas produzidas até o início do século XX (incluindo o modernismo) encontram-se em domínio público. Isso significa que os alunos poderiam ter acesso a quase toda a Literatura Universal, a um custo de poucos reais por mês. Alguns exemplos:

* Luís Vaz de Camões
* Gil Vicente
* Fernando Pessoa
* Machado de Assis
* José de Alencar
* Eça de Queirós

E mais:

* Shakespeare
* Dostoievski
* Franz Kafka

Imagine o custo de colocar as principais obras da literatura universal nas mãos de todos os jovens brasileiros.

Um tablet PC por criança custará muito menos do que equipar bibliotecas, com livros impressos, em todas as escolas e bairros do país.

Considerando que um tablet poderá ter vida útil de pelo menos três anos, isso significa que o preço final do equipamento estaria na faixa de $1 a $3 por mês.

Por este valor, seria possível oferecer um tablet para cada um dos 9 milhões de estudantes do Ensino Médio por $9 a $27 milhões por mês!

Proposta de campanha para os candidatos a presidente: um tablet PC para cada estudante de ensino médio até 2014.

2009-12-19

Quem patrocina a VEJA?

Que a VEJA é um panfleto sem pretensões jornalísticas, ninguém duvida. Mas às vezes a cara de pau surpreende.

Na última edição da revista (2144, de 23 de dezembro de 2009), VEJA publica um artigo intitulado "A hora de Serra". Mostrando uma foto do governador sorridente, ao lado de Aécio, e com a legenda "Harmonia tucana", o artigo diz:

"O governador de Minas, Aécio Neves, abre o caminho para que seu colega paulista seja o candidato do PSDB à Presidência em 2010. Mas o mineiro ainda pode aparecer nessa chapa"

O artigo diz que o mineiro é "muitíssimo bem avaliado em seu estado e festejado por políticos em todo o país", enquanto "Serra personifica a esperança de alternância de poder no Brasil".

Já Dilma, "passou a semana preocupada em apagar um incêndio criado pelo presidente Lula", tendo que "cuidar para que a definição do seu companheiro de chapa não se transforme em pesadelo".

O maior anunciante

O maior anunciante de VEJA dessa semana, com 20 (vinte!) páginas de anúncios pagos, foram as Sandálias Havaianas.

Ao anunciar em VEJA a empresa atinge, talvez, 1% da população de maior poder aquisitivo. Mas patrocinam um veículo de comunicação engajado em uma guerra contra um governo apoiado por 80% da população.

Minha proposta é a seguinte: se você apóia o presidente Lula, não compre Havaianas esse verão. Isso inclui, naturalmente, as compras de férias e natal.

Semana que vem, veremos outros anunciantes de produtos populares que patrocinam as mentiras de VEJA.

2009-12-17

Mashup Australia

Dê uma olhada nesse site, que foi um dos vencedores do concurso "Mashup Australia":

http://www.suburbantrends.com.au/

Depois de entrar no site você pode pesquisar, por exemplo, "Inner-City Sydney", e obter informações sobre aquela região, com indicadores econômicos e sociais, como segurança e educação.

Não seria interessante promover um concurso similar no Brasil? O primeiro passo seria publicar as informações governamentais de uma maneira simples, da maneira como é feita no geo2gov australiano:

http://geo2gov.com.au/

Mais informações sobre o Mashup Australia:

http://mashupaustralia.org/

2009-12-11

Folha de S. Paulo quer censurar banners de protesto

Depois da ficha falsa da Dilma, do editorial da ditabranda, e da matéria de César Benjamin, a folha tenta censurar os banners que surgiram em legítimo sinal de protesto.

Aqui estão os banners censurados pela Folha.

Divulgue!

Lições da Crise Que Não Foi

"Este gráfico ilustra bem o que aconteceu. A curva azul mostra o consumo das famílias brasileiras, num ritmo constante de crescimento. Dá para ver uma CRISE no gráfico em azul ?

Só com uma lupa, a pequena queda em Outubro de 2008. Em Janeiro, como afirmei com todas as letras, a crise já havia passado.

O gráfico em vermelho é a produção industrial, totalmente em descompasso com as vendas de varejo.

As empresas e seus administradores simplesmente pararam de produzir, demitiram gente, e só em janeiro mudaram de idéia, mas já era tarde." (Fonte: Stephen Kanitz)