"Renata Lo Prete coloca a questão do grampo sem áudio e da chamada “às falas” ao presidente da República. Gilmar diz que fez monitoramento no Supremo Tribunal Federal que detectou algum tipo de escuta. Admite que “pode ter sido alarme falso”, diz ele. Como assim? O gabinete da presidência do STF vazou o relatório para a Veja como se fosse prova
conclusiva de escuta.
Depois, diz que recebeu o repórter da Veja que apresentou a transcrição da conversa com o senador. Aceitou a versão do repórter de que havia recebido a transcrição de um agente da ABIN.
“Agora, veja, eu sou vítima, não cabe a mim apresentar o áudio”, diz ele. É um caradura. Diz que é vítima, que não caberia a ele apresentar o áudio. Mas caberia a ele, na condição de presidente do STF, aceitar acriticamente a versão e acusar a ABIN sem ter provas ou evidências? O presidente do STF foi cúmplice de uma armação." (Fonte: Luis Nassif)
Sobre o segundo habeas corpus para liberar Daniel Dantas:
"Segundo Mendes, a segunda prisão do banqueiro tinha como "único objetivo" desmoralizar o STF. "O objetivo era único, era desmoralizar o Supremo Tribunal Federal. Os fatos para o segundo habeas corpus eram o mesmo [do primeiro]. Tanto que os ministros, por 9 a 1, confirmaram [no julgamento do mérito]", disse Mendes. (...)
Segundo Mendes, havia conotação política no pedido de prisão e isso ficou comprovado em declarações posteriores dos envolvidos na operação policial. "O delegado [Protógenes Queiroz], em uma entrevista, disse que chegou a pensar em uma terceira prisão", disse.
"É difícil desmoralizar o Supremo no atual contexto, mas o objetivo era esse. Houve uma reunião de juízes que intimidaram os desembargadores a não conceder habeas corpus", afirmou o ministro, que foi vaiado pela plateia ao defender a liberdade a Dantas." (Fonte: Folha Online
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