Vale lembrar que a crítica de Ernesto Rodrigues não foi particularmente pesada: disse somente o óbvio, que Reinaldo Azevedo e Márcio Chaer estiveram mais para claque do que para entrevistadores do ministro Gilmar Mendes.
Já a resposta de Reinaldo Azevedo foi totalmente desproporcional à crítica. Descontrolado, o assassino de reputação da VEJA passou a atacar o ombudsman da TV Cultura por conta própria:
"TRAMÓIA MAMBEMBE E INCULTURA DEMOCRÁTICA
Quanto à pantomima do programa Roda Viva, da TV Cultura, o roteiro do que aconteceu na entrevista de Gilmar Mendes já está claro — e não tenho evidências de conivência da direção da emissora e dos jornalistas da produção (ONDE HÁ GENTE COMPETENTE E HONRADA) com a vigarice. Se tivesse, diria. Mas que se note: haver um ombudsman que pode esculhambar convidados, entrevistado e entrevistadores, é responsabilidade, sim, da direção. Tal prática está nas regras? Até um ombudsman pode ser demitido se não seguir o que está pactuado..." (grifo meu)
O estilo de Reinaldo Azevedo chega a ser patético. Tece elogios à direção, para depois sugerir que o ombudsman pode ser demitido.
Ao mesmo tempo, egocêntrico do jeito que é, tenta entender porque é que nem todos concordaram com sua atuação no programa:
"Está tudo claro, como disse: Arnesto pautou aquela repórter da Internet com todas as indagações feitas pelos blogs petralhas (ela confessa isso), pauta que certamente chegou a Lilian Witte Fibe, que também seguiu o roteiro direitinho — daí que o Arnesto a tenha elogiado tanto: ele próprio havia feito a seleção..."
Ou seja: aqueles que fizeram perguntas delicadas, foram "pautados"; já Reinaldo Azevedo, que somente levantou a bola de Gilmar Mendes, foi independente.
"Assim, as coisas foram organizadas do seguinte modo: patrulha na Internet, ação do ombudsman, que abriga a patrulha; ação do jornalismo da Internet da Cultura; repercussão depois nos mesmos blogs que pautaram o ombudsman — que pautara os outros..."
De novo, está todo mundo errado. Certo mesmo está Reinaldo Azevedo -- e o ministro Gilmar Mendes, é claro.
Assim como a VEJA, Reinaldo Azevedo responde com uma virulência desproporcional a qualquer discordância. No caso da VEJA, armam-se factóides (como o grampo-que-ninguém-viu de Gilmar Mendes), para depois escandalizar o nada.
Estranhamente, Reinaldo Azevedo e a VEJA não aplicam a mesma fúria para sequer questionar Gilmar Mendes.
Mesmo quando fala de Daniel Dantas, VEJA usa afirmações genéricas como "seria ótimo que ele fosse preso"... para depois descer o pau no juiz que tentou prendê-lo, duas vezes.
Está cada vez mais clara a existência de um esquema VEJA/Mendes/Dantas, em que Mendes atua como defensor, VEJA dá apoio à defesa e ataca seus adversários.
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