"Se condenado na acusação de corrupção ativa feita pelo Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo, o banqueiro Daniel Dantas poderá ter pena leve ou moderada: de dois a 12 anos de prisão, com multa. Como mostra reportagem de Soraya Aggege publicada nesta quinta-feira no GLOBO, a punição poderá ser substituída por restrição de direitos ou sursis, sem prisão. O MPF já entregou ao juiz Fausto de Sanctis as alegações finais, pedindo a condenação de Dantas e dos executivos José da Rocha Braz e Hugo Chicaroni.
Para o Ministério Público, os executivos tentaram subornar policiais federais (com US$ 1 milhão), em nome de Dantas, para impedir a Operação Satiagraha . A defesa alega que os executivos foram induzidos por uma armação que resultou no flagrante.
O banqueiro Daniel Dantas teve dois meses e meio para "esconder provas" que pudessem incriminá-lo nos tribunais, segundo inquérito que apura o vazamento de informações da Operação Satiagraha."
A tática da defesa já está clara: primeiro jogam a imprensa contra a investigação (a começar pela Veja, com o jogo de cena de Gilmar Mendes), e agora querem anular toda a investigação.
Lembrando que Dantas conta com certas facilidades, cantadas e demonstradas, é bem provável que se for condenado em primeira instância, ele seja liberado.
Ainda assim, esperamos a condenação.
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