"O Brasil já foi pioneiro em tecnologia eleitoral. Porém, passados 13 anos da chegada das urnas eletrônicas, estamos ficando para trás.
Nossas urnas eletrônicas foram rejeitadas por mais de 50 países que vieram conhecê-las porque não oferece uma forma de conferir seu resultado de forma efetiva e simples.
O Art. 5º da minirreforma eleitoral, já aprovado pelo Congresso e pendente apenas de sanção presidencial, alinha o Brasil com todos os demais países que estão modernizando suas eleições pela adoção do moderno conceito de Auditoria Independente do Software das Urnas Eletrônicas.
Este conceito foi proposto pelo mesmo inventor da técnica de Assinatura Digital, Ph.D. Ronald Rivest, depois que compreendeu que só a assinatura digital não consegue garantir a integridade do resultado de urnas eletrônicas.
A Auditoria Independente do Software se dá por meio da recontagem do Voto Impresso Conferido Pelo Eleitor em 2% das urnas eletrônicas sorteadas ao final.
A Auditoria Independente do Software cria uma forte defesa do eleitor contra fraudes internas no software das urnas eletrônicas, o que não ocorre com as atuais formas existentes de auditoria como assinaturas digitais, registros digitais do voto, testes de invasão externa e biometria do eleitor.
A Auditoria Independente do Software já foi ou está sendo adotada como padrão exigido em países como: EUA, Alemanha, Holanda, Reino Unido e, na América Latina, na Venezuela, na Argentina e no México.
Ninguém mais aceita máquinas eletrônicas de votar sem materialização do voto e sem auditoria independente." (Fonte: Jus Navigandi)
2009-09-20
A importância da auditoria independente do software nas urnas eletrônicas
Publicação pós-Mídia
Excelente artigo de Paul Graham, sobre o declínio da venda de "conteúdo": na verdade, as empresas tradicionais nunca venderam conteúdo, mas mídia (papel, cds, etc).
"Publicações de todos os tipos, de notícias a música, reclamam que consumidores não querem mais pagar por conteúdo. Pelo menos é assim que eles vêem a questão.
O fato é que os consumidores nunca pagaram por conteúdo, e publicações não estavam vendendo isso.
Economicamente, a mídia impressa estava no negócio de vender papel. (NT: assim como a indústria fonográfica estava no negócio de vender discos de plástico.)
A algum tempo atrás eu encontrei um amigo em um Café. Eu levava comigo uma cópia do New York Times, que eu ainda compro ocasionalmente nos fins de semana. Ao ir embora, ofereci o jornal a ele, como já havia feito inúmeras vezes em situacões semelhantes. Mas dessa vez algo novo aconteceu. Senti aquela sensação estranha que você tem ao oferecer algo sem valor para alguém. 'Você quer, hmm... uma cópia impressa das notícias de ontem?' eu perguntei. Ele recusou.
Agora que a mídia está evaporando, publicações não tem mais nada para vender. Alguns parecem acreditar que eles irão vender conteúdo - que eles sempre estiveram nesse negócio. Mas eles não estavam." (Fonte: Paul Graham)
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